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AGIR PARA CRESCER

O arquiteto e o designer de interiores devem se enxergar como empreendedores. A formação de ambos, inspirada em ideais artísticos, cria a ideia de que, por admiração, os clientes se aproximarão espontaneamente. Mas, isso só costuma ocorrer quando a demanda é maior em relação à oferta, e vivemos exatamente o oposto. Apenas na arquitetura, há cerca de 180 mil profissionais no Brasil e os melhores fortaleceram seus negócios, se tornaram protagonistas e não esperam o cliente chegar. O bom profissional não apoia o faturamento, estritamente, em indicações de terceiros. Essa não é uma prática do perfil empreendedor, que busca e cria oportunidades, desenvolvendo estratégias para atrair mais clientes. É também um erro dedicar-se exclusivamente à atividade de projetar e negligenciar funções de planejamento e comunicação. Nesse ponto, o bom uso das mídias sociais e de outros meios faz a diferença. Decorrente de práticas não empreendedoras, a flutuação no faturamento causa instabilidade financeira; o escritório não consegue se estruturar e nem crescer. Algumas crenças são comuns nesse processo: “não sou empreendedor”, “não sei empreender”, “odeio vendas”. Mas, quando se está no mercado, é preciso compreender a venda como um processo de construção de imagem e reputação, e não como uma mera troca de produtos e serviços.

LITELTON PIRES
Consultor
Instagram: @litelton.pires

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