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As reações na Jovem Pan à diplomação de Lula no TSE

Participantes do programa Linha de Frente, da emissora Jovem Pan News, reagiram com críticas, ironias e ofensas ao discurso do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, durante a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira 12.

Apresentador da atração, o jurista Tiago Pavinatto chamou Moraes de “covarde” após o ministro dizer que a Justiça Eleitoral se preparou para “combater com eficácia e celeridade os ataques antidemocráticos ao Estado de Direito e os covardes ataques e violências pessoais aos seus membros e de todo o Poder Judiciário”.

“Este covarde, que acabou de chamar o povo de ‘covarde’, não teve sequer a coragem, a coragem de responder as questões que o povo lhe fez nas ruas. Covarde, ministro Alexandre, é o senhor“, declarou Pavinatto.

O apresentador fez diversas expressões de deboche e chegou a rasgar um papel após Moraes afirmar que “estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política criando um regime de exceção”.

A um dos convidados, Pavinatto também perguntou se “nós temos agora uma democracia bolivariana”.

Quem respondeu foi Marcelo Bella, ex-atleta e representante de uma marca de suplementos. Segundo ele, os atos que ocorreram nas ruas após o segundo turno e que clamaram por um golpe militar devem “aumentar”.

Acredito que as manifestações vão recrudescer, ou seja, vão aumentar agora, depois do ato de hoje”, afirmou.

Bella disse ainda que a diplomação marca o início de uma contagem regressiva para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares sejam presos.

“É isso o que está por vir. Vão prender o presidente Bolsonaro. Eu tenho certeza”, declarou. “O tempo está se esgotando. As areias da ampulheta estão acabando.”

Outra convidada, Daniela Alves, diretora de uma organização chamada Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais, afirmou que a diplomação de Lula instaura um “regime de exceção” e se queixou das punições aplicadas a usuários de redes sociais que disseminam conteúdos ilícitos.

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