Skip links

LENÇÓIS MARANHENSES: CAPA DA 2ª CASA AUGE FOI CENÁRIO DO FILME ‘VINGADORES: GUERRA INFINITA’

O filme “Vingadores: Guerra Infinita” foi produzido com cenas gravadas no Maranhão. A informação foi confirmada pela Disney, e o filme é resultado de uma história de dez anos da Marvel nos cinemas, que envolve outras 18 produções cujas bilheterias somam mais de R$ 51 bilhões ao redor do mundo. 

As gravações de “Guerra Infinita” no Maranhão ocorreram no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses em junho de 2017 e contou com a participação de aproximadamente 40 pessoas, entre profissionais da Disney e da Brazil Production Services (BPS).

Gravação do filme no Maranhão
Profissionais brasileiros e americanos participaram da gravação de cena do filme no Maranhão

Segundo o produtor executivo da BPS, Thiago da Costa, a região foi escolhida pela Disney por conta do seu visual único no mundo, que se encaixava com certas cenas da história que demandavam uma paisagem especial e fora do comum.

Eles queriam criar um ambiente fantástico, que é um outro planeta, para compor um outro planeta que faz parte da trama”, contou Thiago.

Foram gravadas as dunas e a água sob a luz do Sol, nos horários entre 07h-10h e 15h-18h, durante três dias. Inclusive, segundo a BPS, será possível reconhecer os Lençóis Maranhenses na tela do cinema.

Veio um supervisor de efeito especial, que falou pra mim que as imagens ficaram muito boas, que foram incorporadas no filme e que os Lençóis podem ser reconhecidos quando passarem na tela do cinema”, disse Thiago. 

Lençóis Maranhenses em dia de gravação para o filme “Vingadores: Guerra Infinita”

Sobre o processo de gravação das cenas no Maranhão, a BPS contou que houve um grande esforço da equipe por ser complicado filmar no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, já que é uma locação muito remota.

Nós precisamos mandar um produtor de campo com um mês de antecedência para fazer uma visita técnica de alguns dias e entender todos os detalhes de logística da área. O plano de transporte da equipe e técnicos durante a filmagem requer veículos 4×4 para atravessar áreas alagadas e acessar certas partes do parque. Ao chegar na parte das dunas, ainda foi preciso uma pequena frota de jipes que eram utilizados para subir e descer as dunas e acessar os lugares e lagoas mais bonitos”, contou a produtora.

Para a capa da Casa Auge, o retratista Rui Rezende precisou voar de helicóptero e fotografar através de drones. Para ele, “Quando você está voando com a câmera na mão, lá de cima, a qualquer momento você pode fazer manobras com avião ou helicóptero para buscar fotos de coisas e lugares que você nem imaginava encontrar naquele voo. Sem falar da sensação única de voar e fotografar, que, na minha opinião, é a melhor coisa do mundo”. 

Fonte: G1.globo.com e Casa Auge Nº 40

Imagem de destaque: Rui Rezende

Victoria Mercês
25/04/22

 

 

Leave a comment