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MEU BEBÊ ESTÁ PEQUENO, E AGORA?

A chegada de um bebê representa um momento de felicidade, esperança e boas expectativas para o futuro. Uma vida nova a caminho, que cresce e se transforma a cada semana, mês, trimestre… No entanto, às vezes isso não acontece como esperado. A restrição de crescimento fetal ou CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito) é uma condição que atinge até 15% das gestações.

“Usamos o termo Crescimento Intrauterino Restrito (ou ainda Restrição de Crescimento Intrauterino – RCIU) para descrever bebês que estão menores que o esperado dentro da barriga da mãe, ou seja, não estão ganhando peso conforme a expectativa para sua idade gestacional e potencial genético”, explica a ginecologista e obstetra, Dra. Marília Mercês.

 

O DIAGNÓSTICO

Segundo Dra. Marília, é necessário fazer uma avaliação utilizando critérios ultrassonográficos para a confirmação de um diagnóstico preciso. “Uma medida única de ultrassom não é suficiente para fazer o diagnóstico. Os médicos avaliam a curva de crescimento do bebê, feita através da comparação com as ultrassonografias anteriores”, afirma.
Esta avaliação, segundo a médica, é feita a partir dos percentis. Por convenção, caso o bebê esteja abaixo do percentil 10 para a sua idade gestacional, é

considerado pequeno para a idade gestacional.
No entanto, é preciso diferenciar o bebê apenas pequeno do bebê que tem restrição de crescimento. “Em muitos casos, um bebê diagnosticado como pequeno é assim apenas devido à própria natureza (seguindo a constituição física do pai ou da mãe). Por isso, o Doppler obstétrico é fundamental nos casos em que o bebê está abaixo do peso: alterações do fluxo vascular identificadas no Doppler são utilizadas para diferenciar os fetos patologicamente restritos daqueles fetos que são apenas pequenos constitucionais”, reforça Dra. Marília.

Além disso, é necessário que os médicos tenham acesso a exames anteriores no momento de definir se o bebê está crescendo como deveria. “A idade gestacional é definida no ultrassom que a paciente fez no início da gestação e não deve ser mudada a cada exame. O médico calcula sua idade gestacional pelo ultrassom do primeiro trimestre e assim, depois de realizado o novo ultrassom, define se o peso do bebê está adequado àquela idade gestacional”, explica ela.
Assim, se o médico não tem acesso a essa informação, a gestação vai ser datada pelo peso que o bebê está naquele dia e não vai ser possível avaliar o crescimento fetal. Um alerta para as mães e pais, pois dessa forma, caso o bebê esteja com baixo peso ou com peso acima do normal, não será possível a realização deste diagnóstico.

O QUE FAZER APÓS O DIAGNÓSTICO

Após a descoberta de que o bebê tem restrição de crescimento fetal, o objetivo principal é a definição do melhor momento para o parto, a fim de evitar desfechos ruins, como o sofrimento fetal e até o óbito fetal. “As ultrassonografias devem ser mais frequentes e o Doppler Obstétrico é indispensável neste acompanhamento, para definir quando deve ser realizado o parto com segurança”, explica Dra. Marília Mercês.

 

ONDE ENCONTRAR
HSA: (75) 3631-3725
INSTAGRAM: @dramariliamerces

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