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O OUTUBRO SEMPRE ROSA

Sendo o câncer de maior incidência em mulheres em todo o mundo, o câncer de mama é amplamente estudado e combatido. No Brasil não é diferente, por aqui, desde 2002  começaram a surgir movimentos em alusão ao Outubro Rosa, campanha que ganhou força e colocou este tema tão importante em discussão, sem tabus, com uma abordagem direta e científica que ajuda a salvar vidas. A ideia do Outubro Rosa é abordar a importância do autoexame e das consultas de rotina, levar informação de qualidade e desmistificar o assunto para a sociedade, além de favorecer maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento. Sensível à campanha, o Grupo Auge realizou um ensaio com mulheres que enfrentaram o câncer de mama e aceitaram compartilhar um pouco da sua história, para mostrar que a doença não é o fim, que a vida continua e que, assim como as fotos deste ensaio, é muito bonita.

“Durante uma cirurgia para a inserção de uma prótese de silicone, o material retirado passou por uma biopsia, e através disso descobri que havia uma alteração, ao investigar mais a fundo recebi o diagnóstico de câncer de mama, em um estágio muito inicial. Passei por alguns exames e foi constatado que não tenho predisposição genética, nem histórico familiar de câncer de mama, o mais comum quando se fala na doença em mulheres mais jovens. Precisei fazer uma nova cirurgia, um esvaziamento mamário, bilateral, não foi necessário a mastectomia. Por se tratar de uma descoberta tão precoce, não precisei passar por quimioterapia, nem hormonioterapia. Já são seis meses desde a cirurgia e hoje, graças a Deus, estou curada, sem nenhuma chance importante de recidiva, exatamente por causa do diagnóstico e tratamento precoce”.

Daniela Souza 30 anos, descobriu o câncer através de uma cirurgia estética.

“A descoberta é o mais difícil, mas com o passar do tempo eu fui entendendo e compreendendo o porquê de todas as coisas. Eu fiz todos os tratamentos, quimioterapia, radioterapia, foram momentos bem complicados, mas a minha fé me ajudou bastante, tenho muita fé em Deus e acredito que ele foi a mola mestre para me ajudar, foi fundamental durante o tratamento, juntamente com o apoio total da minha família. O meu esposo e a minha filha foram a minha base”.

Vera Lobo 45 anos. Descobriu o câncer em 2016

“Descobri o câncer de mama no banho, não estava fazendo o autoexame, já tinha dois anos que não fazia a mamografia. É importante ressaltar que, a qualquer sinal diferente que você sinta no seu corpo é preciso buscar imediatamente o médico. Eu estou aqui hoje pois tive um diagnóstico precoce, senti um nódulo e busquei logo uma orientação médica. A partir do diagnóstico, eu fiz uma pequena cirurgia e depois fiz todo o tratamento, a quimioterapia, radioterapia e ainda sigo fazendo a hormonioterapia, que por medida de segurança será mantida ainda por um tempo. Hoje levo a minha vida normalmente, com acompanhamento médico, mas sem restrições. Eu sempre deixo uma mensagem para as mulheres que estão passando por isso, receber o diagnóstico é assustador, mas sigam com coragem e fé, busquem o tratamento e forças na família, isso é essencial para um desfecho positivo”.

Mônica Angélica 49 anos, descobriu o câncer em 2017 durante o banho.

“Sempre tive muita consciência do meu corpo e percebi um nódulo do tamanho de um grão de feijão. Tinha 26 anos quando senti o nódulo, mas só recebi o diagnóstico quando já tinha completado 27 anos. Isto ocorreu por inúmeros diagnósticos equivocados, em que não identificavam a doença. Recebi o diagnóstico dia 25/06/2018, imediatamente procurei um oncologista e retornei ao mastologista que vinha me acompanhando. Fiz todos os exames necessários para iniciar a quimioterapia, já que apesar de ainda não ter sido definida a conduta clínica e nem os quimioterápicos que seriam utilizados, já sabíamos que a quimioterapia seria necessária no primeiro momento. Além da quimioterapia, fiz cirurgia de mastectomia com esvaziamento axilar e, 6 meses após a cirurgia, fiz mais 25 sessões de quimioterapia. Atualmente continuo fazendo tratamento oral com bloqueador hormonal. Eu sonho que um dia o câncer deixe.”

Geise Braga, 30 anos, descobri o câncer ao fazer o autoexame, aos 26 anos

“No ano de 2015 realizei o maior sonho da minha vida, ter meu filho Gustavo, e poder amamentá-lo. Até que um dia, percebi um carocinho do tamanho de um feijão. Durante a revisão da cesariana perguntei a minha ginecologista se o caroço poderia ser um câncer de mama. A partir daí iniciei os exames de imagem para um diagnóstico correto, fiz o primeiro ultrassom que constatou nódulos e cistos, depois veio a punção e as biópsias. Fui ao mastologista que me informou que precisaria fazer quimioterapia. Foi quando a minha ficha caiu, chorei muito. Fui encaminhada ao oncologista e logo iniciei a quimioterapia, exatamente 15 dias após a primeira dose da medicação os meus cabelos começaram a cair, então decidi raspar de uma vez. Tive várias pessoas me dando apoio, amigos nossos me pediram para raspar a cabeça deles, deixei 7 meninos carecas, incluindo meu marido, foi uma homenagem linda, até hoje me emociono. Em outubro completo exatamente 6 anos de curada, 6 anos de uma vida nova da qual me orgulho, por não ter desistido e por mostrar a todos que o câncer tem cura.”

Vanessa Esteves 31 anos, descobriu o câncer aos 25 anos, enquanto amamentava.

“Após a confirmação da doença, iniciei a minha busca por entender o que estava acontecendo, o que seria esta doença, quais os tratamentos. Não foi fácil, mas, a fé inabalável em Deus, o apoio excepcional da minha família, amigos e colegas de trabalho fizeram toda a diferença na minha vida naquele momento. É inquestionável a importância do Outubro Rosa para relembrar a todos nós, como sociedade, a importância do cuidado com a saúde da mulher. As campanhas, ações e envolvimento de todos tem sido fundamental para o incentivo à realização de exames preventivos e para preservação da vida das mulheres”.

Jomara Silva dos Santos Souza 46 anos, descobriu o câncer em 2015 durante exames de rotina.

 

 

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