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O TOQUE QUE SALVA

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, só em 2020 já são mais de 66 mil casos de câncer de mama no Brasil. O outubro rosa tem como objetivo colocar luz sobre esse tema que ainda é um tabu, mesmo sendo o tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo. Com o intuito de falar sobre prevenção, autocuidado e de promover a busca pelo diagnóstico precoce, o mês rosa vai além, hoje o foco está voltado também para medidas que fomentam a qualidade de vida das mulheres que já enfrentaram essa batalha. A chance de sobrevida ao câncer de mama é maior se você o descobre ainda no início, por isso é importante valorizar esta campanha, entender sobre o autoexame, conhecer o seu corpo e estar sempre atenta a qualquer alteração na região dos seios. Fique sempre alerta, esse é um toque que pode mudar a sua vida.

UM TABU

Falar sobre câncer ainda gera uma enorme resistência e isso acaba dificultando a transmissão de conhecimentos que podem salvar vidas. Falar abertamente sobre a doença, causas, tratamentos, formas de diagnóstico e prevenção é fundamental, por isso o Outubro Rosa é uma campanha tão necessária. É importante falar sobre o câncer, e também sobre o pós tratamento. Sim, há uma luz ao fim do túnel, quando descoberto em sua fase inicial e com o tratamento rápido e efetivo, as chances de cura são altíssimas. O tempo de tratamento é variável, mas uma coisa é certa, uma vez concluído, a vida volta ao normal.

 

SUPERAÇÃO

Há muitas belas e fortes histórias sobre mulheres que venceram o câncer de mama. Uma delas é a de Mônica, bancária que descobriu a doença ao fazer o autoexame durante o banho. Para ela, essa notícia foi um choque, mas também uma chance, pois com a descoberta precoce, ela foi submetida a uma cirurgia menos invasiva, passou por todas as etapas do tratamento e hoje leva uma vida completamente normal. “Receber um diagnóstico desses não é nada fácil, seja qual for a idade, mas quando você é mais jovem, com um filho pequeno, descobrir o câncer é muito pesado. Ter descoberto muito cedo foi um ponto positivo, por isso é tão importante se conhecer, e não ter medo de procurar ajuda logo na primeira suspeita ou sinal de que pode haver algo errado”, conta Mônica, que apoia as campanhas de prevenção ao câncer de mama. O apoio da família e dos amigos, acreditar na recuperação, vencer o medo e se despir de algumas vaidades são fatores essenciais durante o tratamento.

“A gente sempre ouve e acompanha histórias durante o tratamento, eu soube de algumas pessoas que sem apoio e incentivo, queriam desistir do tratamento, algumas por não aceitar que perderiam o cabelo. Durante um ano e meio eu me afastei do trabalho e foquei no tratamento, passei por cirurgia, quimioterapia, radioterapia e ainda hoje faço hormonioterapia. Perdi o cabelo, tive que usar um cateter para receber medicações, mas segui firme. A fé em Deus, o cuidado e o carinho da minha família e das pessoas próximas contou muito, foi importante ter esse apoio. Me ajudou muito a ter força, eu acredito que 50% da recuperação seja psicológica, você tem que lutar e querer realmente ficar bem, não desistir”, afirma a bancária.

É importante que todas as mulheres entendam que o câncer de mama não tem que ser o fim. Por isso, se toque, procure um médico se sentir algo diferente, faça a mamografia conforme indicação médica. A vida voltará totalmente ao normal após o tratamento, mas o primeiro passo depende de você.

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