O nosso dia a dia está cercado de tecnologia de um tal jeito que a gente nem se espanta mais. E nem precisa ir muito longe: 30 anos atrás, os aparelhos que hoje existem na nossa casa ou no nosso bolso seriam coisas de ficção científica.
Em uma série que mostra como funciona cada uma dessas engenhocas geniais criadas para facilitar as nossas vidas. No primeiro episódio, você vai saber como foi criado o cartão de banco.
Nada de cofres cheio de notas, moedas, joias nem barras de ouro. A imensa maioria das compras e vendas do mundo hoje é feita só com cruzamentos de dados, autorizações e confirmações. E tudo começa com um cartão de plástico, que cabe no bolso e que é formado por quatro partes: um chip, uma antena, um código impresso e uma fita magnética.
Mas como isso tudo começou? Voltemos a setembro de 1958 na Califórnia, Estados Unidos. As informações em alto relevo do cartão eram carimbadas com papel carbono em três vias de pagamento, mas não era muito prático. A solução saiu da Central de Inteligência Americana, a CIA.
A agência de espionagem dos Estados Unidos precisava de um sistema para garantir que só entrassem no prédio pessoas autorizadas e contratou uma empresa de tecnologia para resolver o problema.
A solução foi uma novidade da época: fitas magnéticas. Mas como guardar uma fita magnética no bolso sem que ela ficasse toda amassada? A solução quem deu foi o engenheiro Forrest Parry, com ajuda da mulher, Dorothea. Ele viu a mulher passando roupa e teve a ideia de derreter o cartão de crédito só o suficiente para a fita grudar.
Fonte: Fantástico
