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DIU

VEJA OS PRÓS E OS CONTRAS DO DIU DE COBRE

Para mulheres que querem adiar a gravidez ou mães que não querem ter mais filhos, vale apostar em métodos contraceptivos além da camisinha. Se você não quer investir na pílula anticoncepcional, o Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre pode ser uma opção. Ele possui uma taxa de eficácia (99,3%) e longa duração — 10 anos em média. Para efeito de comparação, a laqueadura é, em média, 99,6% eficaz e a pílula anticoncepcional, na prática, pode falhar em até 6% das vezes, devido a esquecimentos, uso inadequado ou interação com outros medicamentos.

Como o DIU de cobre funciona?

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O DIU de cobre causa uma inflamação no endométrio, tecido que reveste internamente o útero, e deixa o muco cervical com grande concentração de cobre, criando uma substância tóxica ao espermatozoide, o que impede que ele fecunde o óvulo. Em caso de deslocamento, não haverá ação hormonal para completar a proteção. Ele deve ser introduzido dentro do útero sem analgesia por um ginecologista/obstetra e é necessário fazer o controle anual por meio de um ultrassom.

Prós e contras do uso do DIU de cobre

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Como todo método contraceptivo, o DIU de cobre tem suas vantagens e desvantagens. Por isso, é sempre importante pesquisar e conversar com o seu obstetra para ter certeza de que este é o mais indicado para você. Para ajudar na hora de bater o martelo, reunimos as principais informações sobre o DIU de cobre, explicando os dois lados. Confira:

Vantagens

  • É um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento se a mulher desejar ou se apresentar algum problema;
  • Tem longa duração: em média 10 anos;
  • É prático por ser colocado em uma única intervenção;
  • É mais eficaz que a pílula anticoncepcional;
  • Mais barato que o DIU de liberação hormonal (disponível gratuitamente pelo SUS; custa em média, R$ 120);
  • Não tem hormônios e, por isso, não oferece riscos de trombose;
  • Não tem efeitos colaterais como alterações de humorpeso ou diminuição da libido;
  • Não interfere no contato íntimo e nem na amamentação
  • Normalmente não altera a frequência das menstruações;
  • A fertilidade retorna logo após a remoção.

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    Desvantagens

  • Se houver uma infecção por transmissão sexual, há maior probabilidade de evoluir para doença inflamatória pélvica.
  • Maior risco de gravidez ectópica;
  • Risco de infecção do útero;
  • Dores ou contrações uterinas, mais frequentes nas mulheres que nunca tiveram filhos;
  • Pode provocar um fluxo menstrual mais intenso e o aumento das cólicas menstruais no primeiro trimestre após a inserção;
Fontes: Ministério da Saúde e Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)

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