Varizes são vasos tortuosos e dilatados, que podem dar coloração esverdeada ou azulada nas pernas. Vasinhos são veias fininhas localizadas na pele (varizes dérmicas) e podem provocar um aspecto de manchado, com coloração avermelhada ou roxo azulada. Frequentemente, estas varizes e vasinhos causam um desconforto estético importante, fazendo com que os pacientes procurem atendimento médico. Alguns casos apresentam também dor, sensação de peso e inchaço nas pernas.
CUIDADOS
É importante ressaltar que mesmo quando existem apenas queixas estéticas, varizes é uma doença, e deve ser tratada por um especialista. Uma doença venosa, genética e crônica, que apresenta melhora significativa com os tratamentos e mudanças de hábito, mas não tem cura. “Atualmente os tratamentos evoluíram muito, fazendo com que consigamos resultados melhores e muito menos invasivos. Muitos casos que tratávamos com cirurgia, hoje conseguimos tratar com associação de técnicas ambulatoriais, tirando o paciente do centro cirúrgico, diminuindo a agressividade do tratamento e atingindo melhores resultados”, explica a cirurgiã vascular.
MANEIRAS DE TRATAR AS VARIZES
Os tratamentos podem ser desde a escleroterapia até os cirúrgicos, dependendo de cada caso. Dificilmente ele ocorrerá em monoterapia (apenas uma técnica). Normalmente, são associadas técnicas que melhoram muito os resultados.
Escleroterapia/Crioescleroterapia: Resolve alguns casos de vasinhos simples.
Espuma de polidocanol: Pode tratar desde vasinhos até varizes de grosso calibre, incluindo veia safena.
CLaCs: Associação de laser transdérmico com crioescleroterapia. Técnica que resolve casos que anteriormente necessitavam de cirurgia.
Cirurgia: Indicada para algumas varizes de médio e grosso calibre.
Laser endovascular: Indicado para tratamento de veias safenas insuficientes, evitando cirurgia com incisões. Técnica menos invasiva, que oferece muito mais conforto no pós-operatório.
“Quando um paciente chega com queixa de varizes, é importantíssimo que seja feita uma avaliação global, com anamnese completa, exame físico, realização de USG Doppler (realizado pelo profissional que está avaliando o paciente) e, em alguns casos, uso de fleboscópio ou realidade aumentada. Apenas depois desta avaliação conseguimos definir a melhor estratégia de tratamento para obtenção do melhor resultado possível para cada paciente. Esta avaliação eficiente é tão importante que dispomos de todo esse arsenal para diagnóstico em ambas as clínicas, melhorando muito os resultados”, finaliza Dra. Mariana Terra.
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