
DIA DO ATLETA PROFISSIONAL: CONHEÇA O BAIANO E CAMPEÃO MUNDIAL, MARCIUS PIRÔPO
“Já são 38 anos de karatê e de muitas alegrias”, conta Marcius Pirôpo (43), que mora há treze anos em Saj, é atleta baiano profissional de karatê e também campeão mundial na modalidade. “Tudo começou aos cinco anos de idade, quando a minha mãe me matriculou no karatê. Depois fui para o kickboxing taekwondo, cheguei a ser vice-campeão baiano”, relembra.
Em 2019, o atleta conquistou o mundial de karatê na Itália, a realização de um sonho. “Desfilei no carro de bombeiros, fui recebido pela imprensa… foi muito bom”, diz.

Para o baiano, que além de atleta trabalha também como radialista, palestrante e atua no site “Pirôpo News”, com sede em Nazaré (BA), a rotina de um atleta de alto rendimento não é fácil. “Fui três vezes campeão brasileiro e uma vez campeão mundial, e todas as vezes em que nós conquistamos um título importante, foi com muito treinamento e dedicação”.
O atleta de alto rendimento deve ter uma rotina mais regrada, em que consiste acordar mais cedo, treinar, ter uma alimentação saudável e se dedicar ao seu propósito. “No meu caso, para a arte marcial, um fator preponderante é a repetição. Porque a repetição traz a perfeição”, explica Marcius.

Segundo ele, é muito simples se tornar um atleta. “É só ter força de vontade, escolher uma modalidade que lhe agrade e abraçar, cair de cabeça e fazer com amor, porque tudo o que nós fazemos com amor e dedicação, dá certo”, enfatiza.
Atualmente, Marcius Pirôpo trabalha com palestras motivacionais e educativas em Santo Antônio de Jesus, sempre incentivando as crianças ao caminho do esporte. No seu antigo projeto social, chegou a ajudar mais de 500 pequenos. “As crianças são motivadas e se inspiram nos campeões. Então, hoje com o título de campeão mundial, muitas crianças param para ouvir o professor Pirôpo”.
Com a pandemia, o atleta fechou a academia, por conta da diminuição no número de alunos. “Acabei indo para outro segmento, hoje trabalho com o meu site, o Pirôpo News, mas a arte marcial sempre está aqui no meu coração. Já as palestras motivacionais, acontecem sempre”, explica.
O radialista também revela que embora viaje muito por conta do esporte, muitas vezes passou mal dentro do avião. “Não tenho medo do tatame, mas tenho medo de avião”, brinca.

Sobre futuros planos, o atleta afirma: “Estou com 43 anos, ainda posso competir. Pretendo voltar a lecionar, e pretendo ter um projeto social que revele muitos alunos e futuros atletas”.
“Assim como eu fui campeão, as crianças e os jovens que estão chegando aí tem esse potencial também, só que está guardado lá dentro… e cabe a nós, professores, direcioná-los para essas conquistas”, finaliza.