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MUSEU

PREVISTO PARA SER INAUGURADO EM AGOSTO MUSEU DO RECÔNCAVO TERÁ PROPOSTA DECOLONIAL

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) definiu para agosto a previsão de entrega do Museu do Recôncavo. Localizado no município de Candeias, o espaço, antes chamado de Museu Wanderlei Pinho, estava fechado há mais de duas décadas e foi submetido a uma intervenção a fim de restaurar a estrutura física e o acervo.

Através de nota, o órgão estadual que irá gerir o museu informou ao Bahia Notícias, nesta terça-feira (23), que o equipamento público terá uma nova proposta, recebendo um programa cujo objetivo “busca decolonizar o local, que foi o primeiro Engenho de Açúcar do Brasil”.

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“Parte da coleção das obras do artista polonês Frans Krajcberg deve ser apresentada no equipamento cultural, ao lado da coleção histórica do próprio museu, da coleção africana Cláudio Massela e de exposições temporárias com temáticas diversas”, acrescentou o texto do comunicado.

A divulgação do prazo de inauguração para o segundo semestre é um paradigma de mudança no projeto – uma vez que as obras físicas já estavam prontas e não havia, até janeiro deste ano, uma estimativa de quando o Museu do Recôncavo seria aberto ao público.

A informação acerca da falta de previsão havia sido divulgada pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur), responsável pela parte de recuperação e restauração das estruturas físicas, do acervo e do atracadouro, e pelo desenvolvimento da expografia.

“Tão logo os serviços sejam concluídos, será divulgada a data de inauguração do equipamento cultural”, resumiu a pasta em esclarecimento enviado à reportagem na oportunidade.

A Setur disse na época que alguns detalhes ainda estavam pendentes e uma das últimas etapas seria o trabalho de expografia – que estava em execução e envolvia a produção de conteúdo e instalação de equipamentos multimídia, vitrines, sinalização e iluminação cênica e outros itens.

A execução do projeto, orçado em R$ 27 milhões, conta com recursos do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) da Baía de Todos-os-Santos e com o envolvimento de outra secretaria, a de Infraestrutura (Seinfra), que ficou encarregada de construir o acesso até a localidade, através da via Matoim.

Erguido no século XVII, o conjunto arquitetônico onde está sendo implantado o espaço museal engloba três edificações: um casarão, uma capela e um engenho de açúcar. A área é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1944.

FONTE:  BLOG DO VALENTE

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